Desprezo tudo o que me possa trazer essa felicidade ilusória e vã. Desprezo esse olhar cheio de piedade e altivez. Desprezo esses lábios que me sussurram verdades cruéis.
Jim, cala-te.
És a minha alma, és eu. És o meu espelho pungente. Atiro-me novamente contra o vidro e finalmente se parte, finalmente sou livre. A única dor é a trivialidade do meu ser. É esta vivência inábil, imperfeita. Estes traços medonhos que me atraiçoam dia e noite. Jim, desculpa.
Fico infeliz por somente estar triste. Sempre fui. Sempre serei.
Haverá para sempre escárnios do meu improfícuo ser.
1 comentário:
Adorei a forma como escreveste o texto :)
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