30.10.15

I

Somos loucos. Puramente loucos. 

3.10.15

Entre o rumo mais fácil e o orgasmo, escolho o segundo

Estou farta de lirismos, de poemas, de frases entrecruzadas com sentidos opostos. Não falo de vida que precisa de ser aproveitada, porque a vida é demasiado grande para caber numa frase. Também pode ser demasiado pequena caso a frase seja composta por uma única palavra, ou duas.
Mas a questão está no facto de pessoas estagnadas que transmitem um sentimento de limite, de morte, de fim. Perda de esperança? Perda de consciência? Perda de identidade? Alguém que me explique esta escolha pelo caminho mais fácil sem conhecer as outras opções. Será preguiça? Não acho que seja, porque a preguiça não nasce com o ser e há sempre um porcento de vontade de fazer algo, de realizar determinado desejo, nem que seja um orgasmo. Quando vêm oportunidade, todos querem este último, ele pode vir de todas as maneiras, mas é sempre necessário que o dono do corpo se esforce minimamente para o obter, nem que seja mudar de sítio.
Já que estamos no seio de uma sociedade minimamente materialista... Atenção, em que o orgasmo ainda tem algum valor, porque não considerar que a sensação que terão depois de passarem pela opção que poderá ser a mais difícil, será melhor que a sensação que teriam se optassem pelo rumo mais fácil?

11.2.15

Rushdie

«We need all of us, whatever our background, to constantly examine the stories inside which and with which we live. We all live in stories, so called grand narratives. Nation is a story. Family is a story. Religion is a story. Community is a story. We all live within and with these narratives. And it seems to me that a definition of any living vibrant society is that you constantly question those stories. That you constantly argue about the stories. In fact the arguing never stops.
 The argument itself is freedom.»
- Salman Rushdie in an interview with Point of Inquiry in 2006

29.9.14

Embriaguez

Estamos bêbedos de poesia.